sábado, 24 de setembro de 2011

NÓS DA VIOLÊNCIA

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Um texto atravessado pelo objectivo de questionar cada espectador, de lhe despertar a actividade reflexiva, de o instigar à acção.

Um texto forte, jogando com a capacidade de expressão corporal e dramática de jovens que, apesar da sua imaturidade emocional, experimentassem o vestir da pele de personagens magoadas, agredidas, distanciando-se delas o necessário para reflectirem sobre os seus comportamentos.

Um texto de natureza interpelativa, que incomode, desacomode e incentive à acção, a acção de mudança necessária para que, na vida real, as “peças” de terror vividas por tantos e por tantas, vão deixando de existir, se tornem excepções reprovadas pela sociedade e sejam consideradas como crimes e, como tal, punidos adequadamente.

Personagens que vivem algumas das diferentes formas de violência relacional cruzam-se como se da mesma história se tratasse. Os actores despem-se delas e incentivam a acção, a mudança: “Não tem de ser assim!”

É claro que há uma posição do grupo sobre o assunto.

A opção de recordar as palavras de Brecht não é uma questão estética. É uma crença. A crença de que está também na nossa vontade, na nossa luta que a violência no namoro, a violência doméstica, a violência essencialmente sobre as mulheres e alguns homens vá perdendo força.

Que NUNCA seja encontrada uma só razão que justifique a violência relacional!
Que o NUNCA pode começar já HOJE!

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