sábado, 24 de setembro de 2011

NÓS DA VIOLÊNCIA

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Um texto atravessado pelo objectivo de questionar cada espectador, de lhe despertar a actividade reflexiva, de o instigar à acção.

Um texto forte, jogando com a capacidade de expressão corporal e dramática de jovens que, apesar da sua imaturidade emocional, experimentassem o vestir da pele de personagens magoadas, agredidas, distanciando-se delas o necessário para reflectirem sobre os seus comportamentos.

Um texto de natureza interpelativa, que incomode, desacomode e incentive à acção, a acção de mudança necessária para que, na vida real, as “peças” de terror vividas por tantos e por tantas, vão deixando de existir, se tornem excepções reprovadas pela sociedade e sejam consideradas como crimes e, como tal, punidos adequadamente.

Personagens que vivem algumas das diferentes formas de violência relacional cruzam-se como se da mesma história se tratasse. Os actores despem-se delas e incentivam a acção, a mudança: “Não tem de ser assim!”

É claro que há uma posição do grupo sobre o assunto.

A opção de recordar as palavras de Brecht não é uma questão estética. É uma crença. A crença de que está também na nossa vontade, na nossa luta que a violência no namoro, a violência doméstica, a violência essencialmente sobre as mulheres e alguns homens vá perdendo força.

Que NUNCA seja encontrada uma só razão que justifique a violência relacional!
Que o NUNCA pode começar já HOJE!

QUERES A LUA, SOBE O ESCADOTE, NÃO É?!

A condição humana: o mistério da vida entre o real e o sonho.
“Uma menina que, sobretudo, protestava. Um porteiro que nunca o foi. Um homem que sonhara ser um fantasma verde. Um homem e uma mulher que, supostamente,  «foram felizes para sempre»; mas…
E outros tantos egos.”

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In: http://www.fantasy-wallpapers.com/thumbs/
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“Não me choca a interrupção dos meus sonhos: de tão suaves que são, continuo sonhando-os por detrás de falar, escrever, responder, conversar até.”           Fernando Pessoa

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Como Tudo Começou

Logótipo Oficial
In: http://www.belfreytheatre.com/
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Este grupo, criado em 1988, tem quase tantos anos como a Escola Secundária D. Dinis – Coimbra, na qual se encontra inserido, tendo, por isso, por ele passado inúmeros alunos e alguns professores.

Em 1994 foi baptizado com a sigla KA’OS (Kompanheiros e Amigos ‘ Ousadia Solidária).

Ao longo da sua existência participou em dezenas de eventos, em diversos locais, desde estabelecimentos de ensino, instituições sociais, hospitalares e colectividades, vários festivais de teatro escolar tanto em Portugal como no estrangeiro, nas Escolíadas

Do seu historial fazem parte encenações de textos de Gil Vicente, Almeida Garrett, Francisco Rebelo, Natália Correia, Miguel Torga, entre muitos outros. Conta com encenações de textos de Gil Vicente, Almeida Garrett, Francisco Rebelo, Natália Correia, Miguel Torga, entre outros. As suas produções incluem peças infantis de variados autores e a dramatização de vários contos, entre eles:
Gil Moniz e a ponta do nariz (2004)
Icaros do nosso tempo – Augusto Nogueira (2000);
- Ai! Portugal! (2001), Estórias não contadas pela História (2002), Coimbra, capital da cultura (2003), Europortugal.com (2004), Pedro & Inês (2005) – todos da autoria de Fernando Sá.
- Instantâneos (versão 2005) - texto colectivo. O Papagaio e a Flor no Planeta Azul - Teresa Sá e Manuela Nogueira (2005), Instantâneos (versões 2006 e 2007) - texto colectivo, Nós da Violência (2009), Tempus ou Outra Passagem das Horas – 2010 e Queres a Lua? Sobe o Escadote, Não É?! - 2011, sendo as três últimas encenação da responsabilidade de Manuela Nogueira e Teresa Sá.

Em 2010, o grupo ganhou a Finalíssima do concurso Escolíadas e também o prémio para melhor prova de Teatro, acrescentando-se, assim, mais uma vitória às anteriormente conquistadas.